quinta-feira, 24 de abril de 2014

http://wp.clicrbs.com.br/intercambiando/2012/08/01/as-diferencas-ja-comecaram-na-troca-e-mails-pediram-para-eu-levar-papel-higenico-para-o-senegal/?topo=13,1,1,,,13

Boa noite pessoal, o post dessa semana é sobre intercambio. Contudo, escolhemos um destino bem exótico. Um jovem recém formado no mesmo curso que nós (administração) resolveu ir para o Senegal, com a finalidade de mergulhar em projetos sociais e aprender francês. Bom, a diferença já começa por aí, aprender francês tudo bem, é um motivo comum, mas imergir em projetos sociais em outro país é bem raro hoje em dia, ainda mais para um jovem, de faixa etária parecida com a nossa, porém uma maturidade muito grande. Chegando lá, foi para uma casa de família habitada por nada mais, nada menos que 16 pessoas. Nem papel higiênico tinha, por conta de hábitos mulçumanos. Não deve ter sido nada fácil para esse gaúcho habituar-se a esse tipo de moradia. Outra curiosidade que merece destaque é a poligamia, muito comum por lá. Aliás, o homem além de poder ter várias mulheres, não deve fazer os trabalhos domésticos. Um pensamento bem arcaico. Na despedida, o sentimento brotou e o pai mesmo tendo outras 15 pessoas morando em casa, fala para o jovem que ele faria muita falta e deixaria um vazio na casa. O que para alguns ia ser um alívio, um a menos, para ele não foi. Isso me chamou muito a atenção no texto. É incrível como nestes países menos desenvolvidos, onde há tanta miséria em volta, como o amor floresce, os sentimentos pulsam e há alegria e cor em tudo. Pessoas de alma pura e com sorriso no rosto estão por todos os lugares. E é isso que este rapaz tem que levar para sua vida, além das diversas experiências, uma lição de vida: até no deserto nasce flor.


De: B
ernardo Cernicchiaro Apoio: André Bernardon


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